Por Luiz de Oliveira Alves
Graduado em Ciências Biológicas (UNIFESO, 2014)
Microcefalia é um problema neurológico no qual a
criança possui a massa cefálica e o crânio reduzidos, com menos de 42
centímetros de circunferência com um ano e três meses de idade. Quando
nascem, normalmente os bebês têm ossos separados na caixa craniana (moleira);
no caso da microcefalia estes ossos nascem unidos ou se unem antes da massa
cefálica se desenvolver devidamente.
Criança normal e outra com microcefalia. Ilustração: Luciano
Cosmo / Shutterstock.com
A microcefalia pode se dar quando a mãe durante a gravides
fica exposta por algum agente nocivo, afetando o desenvolvimento do feto
(causas congênitas) podendo se apresentar no nascimento ou no primeiro ano. A
doença pode se manifestar também quando o bebê fica exposto a agentes nocivos
no primeiro ano de vida (adquirida ou pós-natal) e/ou genéticas hereditárias.
As causas da microcefalia congênita são: drogas, agentes
infecciosos, diabetes, HIV, desnutrição, hipotireoidismo e exposições a
elementos radioativos.
As causas da microcefalia adquirida ou pós-natal são: encefalite,
meningite, exposição à radiação, metabolismo malformado, insuficiência renal, AVC, síndromes como a de Rett e
a síndrome de Down.
Os sintomas da microcefalia variam de acordo com a
agressividade da doença. Quando os ossos se unem antes do sétimo mês de
gestação, apresentam-se quadros mais graves sendo chamada de microcefalia
primária; após esse período é chamada de secundária, dependendo das sequelas
novos sintomas podem variar. Os sintomas mais frequentes são: retardos mentais,
ataques epiléticos, músculos rígidos e podendo acarretar em paralisia em casos
mais graves.
Mesmo a microcefalia não tendo cura, a fisioterapia
ininterrupta é extremante importante, além de agir no seu desenvolvimento,
evita que a criança desenvolva problemas musculares e respiratórios.
A expectativa de vida de uma criança com microcefalia sem
complicações ou outras síndromes associadas é igual a de uma criança comum,
sendo que sempre haverá necessidade de acompanhamento médico e dependência de
outros para não se expor em situações de risco.
No Brasil, entre 2015 e 2016 ocorreu um grande surto de
microcefalia. Segundo o Ministério da Saúde em 2015 foram registrados 2782
casos, comparados a 147 em 2014; um aumento de 1892,5%. Acredita-se que este
aumento ocorreu pelo surto de Microcefalia
Por Luiz de Oliveira Alves
Graduado em Ciências Biológicas (UNIFESO, 2014)
Microcefalia é um problema neurológico no qual a criança
possui a massa cefálica e o crânio reduzidos, com menos de 42 centímetros de
circunferência com um ano e três meses de idade. Quando nascem, normalmente os
bebês têm ossos separados na caixa craniana (moleira); no caso da microcefalia
estes ossos nascem unidos ou se unem antes da massa cefálica se desenvolver
devidamente.
A microcefalia pode se dar quando a mãe durante a
gravides fica exposta por algum agente nocivo, afetando o desenvolvimento do
feto (causas congênitas) podendo se apresentar no nascimento ou no primeiro
ano. A doença pode se manifestar também quando o bebê fica exposto a agentes
nocivos no primeiro ano de vida (adquirida ou pós-natal) e/ou genéticas
hereditárias.
As causas da microcefalia congênita são: drogas, agentes
infecciosos, diabetes, HIV, desnutrição, hipotireoidismo e exposições a
elementos radioativos.
As causas da microcefalia adquirida ou pós-natal são:
encefalite, meningite, exposição à radiação, metabolismo malformado,
insuficiência renal, AVC, síndromes como a de Rett e a síndrome de Down.
Os sintomas da microcefalia variam de acordo com a
agressividade da doença. Quando os ossos se unem antes do sétimo mês de
gestação, apresentam-se quadros mais graves sendo chamada de microcefalia
primária; após esse período é chamada de secundária, dependendo das sequelas
novos sintomas podem variar. Os sintomas mais frequentes são: retardos mentais,
ataques epiléticos, músculos rígidos e podendo acarretar em paralisia em casos
mais graves.
Mesmo a microcefalia não tendo cura, a fisioterapia
ininterrupta é extremante importante, além de agir no seu desenvolvimento,
evita que a criança desenvolva problemas musculares e respiratórios.
A expectativa de vida de uma criança com microcefalia sem
complicações ou outras síndromes associadas é igual a de uma criança comum,
sendo que sempre haverá necessidade de acompanhamento médico e dependência de
outros para não se expor em situações de risco.
No Brasil, entre 2015 e 2016 ocorreu um grande surto de
microcefalia. Segundo o Ministério da Saúde em 2015 foram registrados 2782
casos, comparados a 147 em 2014; um aumento de 1892,5%. Acredita-se que este
aumento ocorreu pelo surto de Zika vírus. A princípio, a relação da
microcefalia com o Zika vírus se dá pela presença do vírus no líquido amniótico
e nas regiões do sistema nervoso central do feto, sugerindo que o vírus
atravesse a placenta infectando os fetos.
Referências:
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/12/22/brasil-chega-a-2782-casos-suspeitos-de-microcefalia-e-40-mortes.htm
http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/tira-duvidas#zika
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160218_lancet_zika_microcefalia_lab.
A princípio, a relação da microcefalia com o Zika vírus se dá
pela presença do vírus no líquido amniótico e nas regiões do sistema nervoso
central do feto, sugerindo que o vírus atravesse a placenta infectando os
fetos.
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