PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA AS DÚVIDAS MAIS FREQUENTES,EM TODAS AS ESPECIALIDADES MÉDICAS

domingo, 22 de setembro de 2019

O que é tétano ?


Tétano
O tétano é uma doença infecciosa grave, causada pela toxina da bactéria Clostridium tetani, um microrganismo encontrado no solo, fezes de animais, poeira doméstica e superfícies de objetos com ferrugem sob a forma de esporos, ou seja, de estruturas resistentes que se formam em condições desfavoráveis para a bactéria.
A doença pode acometer indivíduos não-imunes de qualquer idade e não é transmissível de uma pessoa para outra. Ocorre com mais freqüência em regiões onde o acesso aos serviços de saúde é limitado, inspirando cuidados médicos imediatos pelo risco de haver contratura dos músculos respiratórios, com consequente impedimento da respiração e morte.
Causas e sintomas
A toxina do Clostridium tetani inibe o relaxamento dos músculos, provocando espasmos musculares graves e dolorosos. Os primeiros sintomas da infecção são dificuldade de abrir a boca por espasmo dos músculos da mandíbula, o que é conhecido como trismo, além de dificuldade de engolir. Esse quadro evolui para tremores e contraturas musculares que afetam todo o corpo, causando uma rigidez progressiva, que dificulta os movimentos e a respiração. Quando a doença evolui, o doente fica altamente sensível ao barulho, à luz e ao contato físico –qualquer um deles é capaz de provocar grandes espasmos de vários grupos musculares, acompanhados de dores excruciantes.
O espasmo dos músculos faciais produz uma expressão característica na face do doente, conhecida como riso sardônico. O espasmo dos músculos das costas faz o corpo ficar arqueado, em uma postura conhecida como opistótono. A infecção também pode afetar os músculos respiratórios, a ponto de praticamente impedir o paciente de respirar. As contrações chegam a ser tão fortes que podem romper os músculos e fraturar ossos.

A causa da doença é a toxina tetânica produzida por esporos do Clostridium tetani, que, no caso do tétano acidental, ingressam no organismo por meio de ferimentos, queimaduras e contaminação de lesões ou úlceras na pele.
Já o tétano neonatal se deve ao contato do cordão umbilical com essa bactéria, seja na hora do corte, seja durante o tratamento do coto umbilical, o que, vale lembrar, ocorre somente se forem utilizados substâncias e objetos contaminados.
Nas duas formas, o microrganismo envolvido só produz a toxina tetânica na presença de condições propícias para tanto – sujeira, tecidos mortos e corpos estranhos. Daí a importância de higienizar bem qualquer ferimento, por menor que seja, e de manter a vacina antitetânica em dia.
Exames e diagnósticos
O tétano é facilmente detectado em uma consulta médica, diante da combinação dos sintomas, bastante característicos, com a história de ferimento recente, não dependendo de exames diagnósticos.
Vale salientar que a pesquisa laboratorial do Clostridium tetani muito frequentemente se mostra negativa mesmo em pessoas infectadas, pois não há necessidade de um grande número de bactérias para causar a doença.
Tratamento e prevenções
O tratamento do tétano precisa ser feito em ambiente hospitalar, de preferência em unidade de terapia intensiva, e inclui a administração de anticorpos ou soro antitetânico, antibiótico venoso e limpeza cirúrgica do ferimento.
Em geral, utilizam-se também miorrelaxantes, ou seja, medicamentos para reverter a rigidez muscular. Algumas vezes, pode ser necessário manter o paciente em coma induzido e usar respiradores por causa das contraturas, especialmente dos músculos pulmonares. Como a infecção não torna o indivíduo imune, como acontece em outras doenças infecciosas, a exemplo do sarampo e da rubéola, o doente deve ainda receber a vacina contra a toxina tetânica.
A vacinação representa a forma mais segura e eficaz de prevenir o tétano, uma vez que a bactéria Clostridium tetani está em toda parte e pode alcançar a circulação até mesmo a partir de um ferimento muito pequeno.
Toda criança, portanto, deve receber três doses da vacina – aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade, além de dois reforços da vacina tríplice – que combina a proteção contra tétano, difteria e coqueluche, o primeiro aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos. A partir daí, a cada dez anos é necessária uma dose única da vacina dupla contra tétano e difteria. Esse esquema está previsto no calendário oficial de vacinação.
Adultos que nunca foram imunizados requerem três doses da vacina dupla, sempre com 30 dias de intervalo entre elas, também com reforço a cada década. Além da imunização, é sempre recomendável tratar muito bem qualquer ferimento, o que implica limpeza com água abundante e sabão, mantendo a ferida sempre limpa e seca até a cicatrização.
Fonte: Assessoria Médica Fleury

terça-feira, 17 de setembro de 2019

O que é Microcefalia



Por Luiz de Oliveira Alves
Graduado em Ciências Biológicas (UNIFESO, 2014)
Microcefalia é um problema neurológico no qual a criança possui a massa cefálica e o crânio reduzidos, com menos de 42 centímetros de circunferência com um ano e três meses de idade. Quando nascem, normalmente os bebês têm ossos separados na caixa craniana (moleira); no caso da microcefalia estes ossos nascem unidos ou se unem antes da massa cefálica se desenvolver devidamente.
Criança normal e outra com microcefalia. Ilustração: Luciano Cosmo / Shutterstock.com
A microcefalia pode se dar quando a mãe durante a gravides fica exposta por algum agente nocivo, afetando o desenvolvimento do feto (causas congênitas) podendo se apresentar no nascimento ou no primeiro ano. A doença pode se manifestar também quando o bebê fica exposto a agentes nocivos no primeiro ano de vida (adquirida ou pós-natal) e/ou genéticas hereditárias.
As causas da microcefalia congênita são: drogas, agentes infecciosos, diabetes, HIV, desnutrição, hipotireoidismo e exposições a elementos radioativos.
As causas da microcefalia adquirida ou pós-natal são: encefalite, meningite, exposição à radiação, metabolismo malformado, insuficiência renal, AVC, síndromes como a de Rett e a síndrome de Down.
Os sintomas da microcefalia variam de acordo com a agressividade da doença. Quando os ossos se unem antes do sétimo mês de gestação, apresentam-se quadros mais graves sendo chamada de microcefalia primária; após esse período é chamada de secundária, dependendo das sequelas novos sintomas podem variar. Os sintomas mais frequentes são: retardos mentais, ataques epiléticos, músculos rígidos e podendo acarretar em paralisia em casos mais graves.
Mesmo a microcefalia não tendo cura, a fisioterapia ininterrupta é extremante importante, além de agir no seu desenvolvimento, evita que a criança desenvolva problemas musculares e respiratórios.
A expectativa de vida de uma criança com microcefalia sem complicações ou outras síndromes associadas é igual a de uma criança comum, sendo que sempre haverá necessidade de acompanhamento médico e dependência de outros para não se expor em situações de risco.
No Brasil, entre 2015 e 2016 ocorreu um grande surto de microcefalia. Segundo o Ministério da Saúde em 2015 foram registrados 2782 casos, comparados a 147 em 2014; um aumento de 1892,5%. Acredita-se que este aumento ocorreu pelo surto de Microcefalia
Por Luiz de Oliveira Alves
Graduado em Ciências Biológicas (UNIFESO, 2014)

Microcefalia é um problema neurológico no qual a criança possui a massa cefálica e o crânio reduzidos, com menos de 42 centímetros de circunferência com um ano e três meses de idade. Quando nascem, normalmente os bebês têm ossos separados na caixa craniana (moleira); no caso da microcefalia estes ossos nascem unidos ou se unem antes da massa cefálica se desenvolver devidamente.


A microcefalia pode se dar quando a mãe durante a gravides fica exposta por algum agente nocivo, afetando o desenvolvimento do feto (causas congênitas) podendo se apresentar no nascimento ou no primeiro ano. A doença pode se manifestar também quando o bebê fica exposto a agentes nocivos no primeiro ano de vida (adquirida ou pós-natal) e/ou genéticas hereditárias.


As causas da microcefalia congênita são: drogas, agentes infecciosos, diabetes, HIV, desnutrição, hipotireoidismo e exposições a elementos radioativos.

As causas da microcefalia adquirida ou pós-natal são: encefalite, meningite, exposição à radiação, metabolismo malformado, insuficiência renal, AVC, síndromes como a de Rett e a síndrome de Down.


Os sintomas da microcefalia variam de acordo com a agressividade da doença. Quando os ossos se unem antes do sétimo mês de gestação, apresentam-se quadros mais graves sendo chamada de microcefalia primária; após esse período é chamada de secundária, dependendo das sequelas novos sintomas podem variar. Os sintomas mais frequentes são: retardos mentais, ataques epiléticos, músculos rígidos e podendo acarretar em paralisia em casos mais graves.

Mesmo a microcefalia não tendo cura, a fisioterapia ininterrupta é extremante importante, além de agir no seu desenvolvimento, evita que a criança desenvolva problemas musculares e respiratórios.

A expectativa de vida de uma criança com microcefalia sem complicações ou outras síndromes associadas é igual a de uma criança comum, sendo que sempre haverá necessidade de acompanhamento médico e dependência de outros para não se expor em situações de risco.

No Brasil, entre 2015 e 2016 ocorreu um grande surto de microcefalia. Segundo o Ministério da Saúde em 2015 foram registrados 2782 casos, comparados a 147 em 2014; um aumento de 1892,5%. Acredita-se que este aumento ocorreu pelo surto de Zika vírus. A princípio, a relação da microcefalia com o Zika vírus se dá pela presença do vírus no líquido amniótico e nas regiões do sistema nervoso central do feto, sugerindo que o vírus atravesse a placenta infectando os fetos.
Referências:
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/12/22/brasil-chega-a-2782-casos-suspeitos-de-microcefalia-e-40-mortes.htm
http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/tira-duvidas#zika
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160218_lancet_zika_microcefalia_lab. A princípio, a relação da microcefalia com o Zika vírus se dá pela presença do vírus no líquido amniótico e nas regiões do sistema nervoso central do feto, sugerindo que o vírus atravesse a placenta infectando os fetos.



sexta-feira, 6 de setembro de 2019

O que é Síndrome de Dawn ?


A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.
As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas.
É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-la. Não é culpa de ninguém. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança.
As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Se você é pai ou mãe de uma pessoa com síndrome de Down, o mais importante é descobrir que seu filho pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia. Ele é capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Poderá ler e escrever, deverá ir à escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade. Saiba mais no vídeo abaixo.
Entenda a trissomia
Os seres humanos têm, normalmente, 46 cromossomos em cada uma das células de seu organismo. Esses cromossomos são recebidos pelas células embrionárias dos pais, no momento da fecundação. Vinte e três vêm dos espermatozoides fornecidos pelo pai e os outros 23 vêm contidos no óvulo da mãe. Juntos, eles formam o ovo ou zigoto, a primeira célula de qualquer organismo. Essa célula, então, começa a se dividir, formando o novo organismo. Isso quer dizer que cada nova célula é, em teoria, uma cópia idêntica da primeira.
Os cromossomos carregam milhares de genes, que determinam todas as nossas características. Desses cromossomos, 44 são denominados regulares e formam pares (de 1 a 22). Os outros dois constituem o par de cromossomos sexuais – chamados XX no caso das meninas e XY no caso dos meninos. O que ocorre, então, para um bebê apresentar 47 cromossomos, em vez de 46, e ter síndrome de Down?

Por alguma razão que ainda não foi cientificamente explicada, ou o óvulo feminino ou o espermatozoide masculino apresentam 24 cromossomos no lugar de 23, ou seja, um cromossomo a mais. Ao se unirem aos 23 da outra célula embrionária, somam 47. Esse cromossomo extra aparece no par número 21. Por isso a síndrome de Down também é chamada de trissomia do 21. A síndrome é a ocorrência genética mais comum que existe, acontecendo em cerca de um a cada 700 nascimentos, independentemente de raça, país, religião ou condição econômica da família.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

O que é a AIDS?


Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency A AIDS, sigla em inglês para a Síndrome da Syndrome), é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana - da sigla em inglês).
A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vunerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo.
O organismo humano reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus e outros micróbios agressores que entram no corpo humano.
O vírus HIV, dentro do corpo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas. Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, ainda assim, podem transmitir o vírus a outras pessoas
Durante a infecção inicial, uma pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride, ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais propensa a ter outros tipos de doenças oportunistas, que geralmente não afetam as pessoas com um sistema imunológico saudável.
AIDS não tem cara

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

O que é sarampo e quais seus sintomas ?



É uma doença infecciosa por um vírus altamente contagioso – falaremos da transmissão mais pra frente. Parte das pessoas que o contraem lidam com ele sem manifestar quaisquer sintomas. Outras sofrerão com:
• Manchas no corpo e no rosto
• Coceira
• Conjuntivite
• Febre
• Tosse persistente
• Infecção no ouvido
O maior problema, no entanto, envolve as crianças, que têm o sistema imunológico mais frágil. Entre elas, quadros de pneumonia, convulsões e morte são mais comuns.
Pois é: o sarampo está longe de ser uma doença leve, como às vezes se propaga. Tanto que, antes do surgimento da vacina e das campanhas subsequentes, ele foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo.
Como essa infecção é transmitida
O vírus do sarampo é facilmente passado de um indivíduo para outro através de secreções. Ou seja, um espirro ou um beijo são mais do que o suficiente.
A enfermidade é transmitida durante a fase mais ativa do problema, em que o paciente apresenta febre alta e mal-estar, por exemplo. Isso costuma durar uns quatro dias.
Hoje, tanto a tríplice viral quanto a tetravalente (contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora) estão disponíveis na rede pública e privada.
A versão tríplice viral idealmente deve ser aplicada em bebês de 12 meses, com um reforço aos 15 meses de vida. O imunizante também é ofertado para pessoas de até 49 anos que não foram vacinadas. Se você não sabe se recebeu suas doses, converse com um médico e vá ao posto de saúde.

A proteção conferida pela vacina é alta. Mais de 90% dos sujeitos que recebem as duas doses criam um bloqueio duradouro contra o vírus.
Fora isso, ela é segura na população indicada. E, mesmo nos poucos casos em que gera reações adversas, pode ter certeza: eles são bem menos preocupantes do que a doença em si.
Só é importante conferir se o indivíduo é alérgico ou se possui alguma contraindicação. Nada que uma conversa com o profissional de saúde não resolva – veja mais detalhes da vacinação aqui.

Como tratar o sarampo Não há um remédio específico para a doença – mais um motivo para não deixar de se vacinar. O paciente deve se manter sempre hidratado e bem alimentado, enquanto os médicos lidam com as consequências do quadro, como diarreia.